DNA fingerprinting: a assinatura molecular
André Luís dos Santos Figueiredo e Eduardo Ribeiro Paradela
A partir da década de 1980, quando as primeiras técnicas para identificação humana foram desenvolvidas, a expressão ?DNA fingerprint? passou a ser largamente conhecida. Laboratórios forenses já podem enxergar o invisível, a molécula de DNA (ácido desoxirribonucléico), componente celular responsável por carregar e transmitir a informação genética em todas as pessoas. Na molécula de DNA existem quatro tipos de bases nitrogenadas conhecidas como adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T). Cada pessoa, com a exceção dos gêmeos idênticos, possui uma seqüência única de bases nitrogenadas. A molécula de DNA é estável e a sua análise pode identificar o doador de uma amostra como nenhum outro método disponível. A identificação humana por DNA pode ser feita a partir de qualquer tipo de célula nucleada humana. As origens comuns de amostras encontradas em cenas de crime incluem sangue, sêmen, fezes, urina, escarro e fios de cabelo (com raiz), entre outros. O procedimento requer a coleta do material biológico, a extração de DNA e a identificação ou tipagem propriamente dita. Como em muitos casos os vestígios são encontrados em diminutas quantidades, os cientistas utilizam uma reação chamada PCR (reação em cadeia da polimerase) para efetuar milhares de cópias de seqüências específicas do DNA.
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